terça-feira, 19 de abril de 2011

Agora de que me adiantam as palavras? 
Por mais que eu possa dizer
Aquele rosto alegre
Eu não poderei ver.
Eu custo acreditar que você partiu
Nem mesmo a morte separa 
O que Deus nosso pai uniu.
A falta que você faz
Esta estampada em minha cara
Mas, tudo para mim é igual
Como se você fosse entrar porta adentro
Trazida sei lá pelo vento
Suas roupas no armário, no mesmo lugar
Como se você tivesse ido apenas viajar.
Às vezes me esqueço que a viagem é comprida
E que eu nunca te verei mais nesta vida.
Quando cozinho ainda faço
Sua comida preferida
E capricho no prato
E me vejo escondido
Olhando perdido
Abraçando seu retrato.
Não tenho coragem de guardar
A toalha que você num canto esqueceu
Talvez a esperança de que você chegue
Reclamando dizendo que fui eu.
A saudade que sinto
Seguirá-me vida fora
Mas, a paz que eu sinto agora
Não posso descrever
Não me sinto sozinho
Sei que você vela por mim
E o amor que eu sinto por ti
É o meu consolo
Acalma minha alma.
Sei que a morte não é a despedida
Eu custo acreditar que você partiu
Nem mesmo a morte separa
O que Deus nosso Pai uniu.
Eu ainda tinha tanto para te falar
E muito queria te escutar
Pena que tudo parou na metade
Ah! Meu amor como sinto saudade.
Mas, não foi em vão
Eu fui feliz
E se eu pudesse recomeçar
Era a seu lado que eu queria ficar
E se eu pudesse outra vez escolher
Eu juro queria você.

Um comentário:

  1. Olá Amanda!
    Quanta intensidade em cada verso! A sua poesia chegou até mim!
    Prazer em estar aqui!
    Convido para que leia e comente meu “Articulista Psicografado” no http://jefhcardoso.blogspot.com/
    “Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)

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